terça-feira, 27 de março de 2007

Desenganem-se...

Quem governa o Mundo – os senhores todo-poderosos – pseudo salvadores e ‘donos’ da razão, caminham para um abismo sem fim à vista. A situação actual do nosso planeta – social, económica, religiosa, climática, política, enfim… - está cada vez pior. E o que fazem esses senhores? Põem mais lenha na fogueira e colocam vendas nos olhos. Há países onde a desordem e a constante (o)pressão da população leva à violência e cada vez mais morrem inocentes – crianças - por causa da escassez de recursos e da deficiente governação desses mesmo países. Um exemplo: Darfur, no Sudão – talvez não se tenham apercebido, mas trata-se de uma das piores catástrofes humanitárias de sempre! - Estima-se que o conflito e a insegurança tenham já afectado 4 milhões de pessoas, das quais 1.8 milhões são crianças. Metade das pessoas que se viram forçadas a abandonar as suas casas são crianças.
Isto pode parecer conversa fiada, mas o que é certo é que se gasta milhões, biliões de dinheiros em armas e guerras, e estas crianças morrem a cada três segundos que passa – até ao final deste artigo terão morrido 30 crianças… - dá que pensar, ou não?

A escassez de água foi o tema do Dia Mundial da Água deste ano (22 Março). Estima-se que 425 milhões de crianças continuam a ter que enfrentar as consequências da falta de água. É sobre as mulheres e as raparigas que habitualmente recai a tarefa de acartar água para casa, o que é mais um factor negativo para o seu bem-estar e que impede muitas raparigas de frequentarem a escola.
O crescimento da população veio aumentar a procura de água, e os desastres naturais ou provocados pelo homem contaminaram fontes de abastecimento de água ou danificaram infra-estruturas essenciais. Só de pensar que se gasta milhares de litros de água potável “para nada” é arrepiante não é? Portanto, sejamos responsáveis e nem que seja uma gota salva, já será um inicio…

Estes são apenas dois exemplos. O mundo é uma injustiça e quem mais sofre são os pobres. Por isso, nesta Páscoa não os esqueçamos – a estas crianças – e oremos por elas. Peçamos ao verdadeiro governador do Mundo que as ajude e que nos dê forças e ânimo para termos um Mundo bem melhor, porque mal, já ele está.

Infelizmente, nem todos os dias são 1 de Abril…

segunda-feira, 26 de março de 2007

Caminhada Dia da Árvore

No dia 25 de Março, pelas 9 horas decorreu a Caminha do Dia da Árvore, a que nós já habituamos a fazer desde há uns anos para cá. Esta iniciativa tem por objectivo assinalar esta data importante, que muitas vezes passa despercebida.

Ora, com efeito, os participantes juntaram-se no Jardim da Confraria e orientamo-nos rumo a Teobalde (mais uma vez o Sol esteve radiante... - o que até já é de estranhar!), tendo como primeira paragem o Parque de Cabomonte/Tarei junto ao Rio Novo. Para termos uma noção da desflorestação, chegamos junto da A29 - construida há pouco e que provocou grandes distúrbios florestais e ecológicos. O abatimento de árvores para construção tem vindo a aumentar dramaticamente...



Seguindo pela estrada nacional fomos em direcção à Fonte do Amieiro para admirar a "nova fonte" e retemperar algumas forças.


Subindo Valrico, passando pelos tanques, regressamos ao ponto de partida já cansados, mas satisfeitos por mais uma actividade bem sucedida.


A todos os participantes os nossos agradecimentos e esperanças para uma proxima oportunidade.

Convivio - Dia do Pai (18 de Março)




No dia 18 de Março, o grupo de jovens organizou um convívio nos passionistas para comemorar o dia do pai, no qual compareceram cerca de 50 pessoas cheias de boa disposição e vontade de conviver.
Chegamos aos passionistas por volta das 9h30min., onde um agradável ar puro nos esperava. Uns foram mostrar os seus dotes futebolísticos, outros preferiram ficar a observar esses talentos e pôr a conversa em dia. Realizaram-se dois jogos, num jogaram os pais contra os filhos, em que os filhos venceram, mas só para dedicar os golos aos pais, o outro foi só de raparigas onde o talento vigorava (aquilo é que é futebol). Depois de quase uma hora de futebol, fomos preparar o almoço, do qual se encarregaram os nossos pais. Enquanto uns assavam as febras e faziam o delicioso arroz, os outros (os mais jovens), continuavam nas actividades desportivas!!! Chegada a hora do almoço, cada um pegou no seu prato e serviu-se. A comida estava saborosa, o ambiente era agradável e natural e, o convívio e a alegria estavam presentes. Depois do almoço, uns ficaram à sombra de um dos bens mais preciosos que a natureza nos brinda, as árvores, outros foram caminhar e houve quem preferisse desgastar a comida a jogar futebol e voleibol! Todos os jogos realizados foram cheios de desportivismo, bom humor, talento e como não podia faltar muitas quedas, porém nada de grave.
Aos poucos, as pessoas começaram a abandonar o local mas todos com ar de satisfeitos pelo dia que passaram.
Este dia foi preparado em especial para os nossos pais, contudo toda a família compareceu. Tudo correu pelo melhor, o que nos deixa satisfeitos e com vontade de, para o ano, organizarmos outro, e com todos presentes.

quinta-feira, 8 de março de 2007

A chegada das Andorinhas

Nos dias 21 e 22 de Março comemora-se duas ocasiões especiais: O Dia da Árvore (representa a chegada da Primavera) e o Dia da Água, respectivamente.
Antes, as andorinhas marcavam o início da Primavera. Hoje não.
De facto, várias espécies de aves migram mais cedo para a Europa, partindo de África. As causas proeminentes deste fluxo madrugador devem-se às mudanças climáticas a que hoje estamos sujeitos. É caso para afirmar que “as andorinhas chegam no Inverno”…

Ou então, a Primavera chega mais cedo…

Era uma vez uma árvore

Era uma vez uma árvore muito bonita e todos os dias os meninos gostavam de brincar à sombra dos seus ramos e folhas.
Mas, um dia, um menino tratou-a muito mal. Com uma faca cortou o seu tronco.
A árvore ficou muito triste com aquela má atitude do menino e, passados alguns dias esta começou a secar e as suas folhas começaram a cair.A árvore já não dava sombra.
Um dia, havia muito Sol e os meninos que habitualmente brincavam à sombra daquela árvore, não o puderam fazer. Estavam tristes, muito tristes porque não tinham sombra para brincar e pensaram na atitude incorrecta do seu amigo.
O menino veio a arrepender-se e reconhecendo que a sua atitude não tinha sido a mais correcta, pediu desculpa à árvore para que ela lhe perdoasse.O menino deu-lhe um abraço e ela compreendendo que ele se arrependera sorriu para ele.
Sentiu uma grande força e uma grande vontade de voltar a viver.A raiz que segura a árvore ao solo e que retira da terra o alimento que ela necessita, deu força aos seus ramos e as suas folhas voltaram a crescer e a dar sombra.
As crianças puderam voltar a brincar outra vez à sombra dos seus ramos e das suas folhas.
Por fim, os meninos agradeceram à árvore e fizeram uma grande roda à volta dela!

O que é a água?

Pode até parecer um pouco ilógico fazer esta pergunta, mas o que é a água? Já todos bebemos água e já a utilizamos para as mais variadas necessidades em infindáveis momentos da nossa vida. Mas, afinal qual é a composição deste líquido que dá vida a todo o planeta terra? A água é formada por dois átomos de hidrogénio (H2) e por um átomo de oxigénio (O), formando assim, a molécula H2O. em a água nenhuma espécie vegetal ou animal, incluindo o homem, poderia sobreviver. Cerca de 70% da nossa alimentação e do nosso próprio corpo são constituídos por água.
Os oceanos, os mares, os pólos, a neve, os lagos e os rios cobrem aproximadamente dois terços da superfície da Terra. Calcula-se que o seu volume total ascenda aos 1,42 biliões de km3, sendo a grande maioria (95,1%) distribuída pelas águas salgadas dos mares e oceanos. Os 4,9% restantes representam a água doce, que por sua vez está distribuída entre as zonas polares, que abarcam 97% desse precioso volume e a água na forma líquida, disponível para o nosso uso, cujo volume é estimado em pouco mais de 2 milhões de km3. Assim, 99,9% das águas do nosso planeta são águas salgadas ou permanentemente congeladas.

ABENÇOADO PAI

Abençoado o Pai que os filhos sabe educar,
Que arranja tempo para dialogar e escutar,
Mesmo, quando está cansado,
Depois de um dia atribulado.

Abençoado o Pai que tem a convicção,
De que o sorriso vale mais que uma repreensão.
Uma brincadeira mais que uma crítica.
Um abraço mais que qualquer recomendação.

Abençoado o Pai que sabe entender
Os erros dos filhos e perdoar.
E os seus também reconhecer,
Com humildade, sem se envergonhar.

Abençoado o Pai que aos filhos dá segurança
Com a sua presença e Amor.
E pede, com toda a confiança,
Para eles, um futuro promissor.

Abençoado o Pai que com os filhos sabe rezar.
E transmitir com a sua experiência e saber,
Como podem viver, uma vida de verdade.

E o caminho que eles têm a percorrer,
Os conduza a horizontes sem par,
Abertos ao Homem, ao mundo, à eternida
de!

“Karnevál”… Um Carnaval Diferente…





Até me podia ter disfarçado de jornalista e escrever algo mais de encontro a um artigo digno desse nome. Mas, apenas vou contar a minha experiência do Carnaval deste ano.
Que foi diferente dos outros por não ter havido a chegada do rei, o Desfile do Carnaval das Crianças, o Carnaval Sénior, os concertos habituais de várias bandas, o Desfile das Escolas de Samba, o grande Corso Carnavalesco e a festa habitual que costuma haver nas ruas, pelo menos ao Carnaval que costumo ir, Ovar. Se bem, que não sou um espectador assíduo.
Este ano estive no “Karnevál”, a tradução de Carnaval em húngaro. Ao contrário de Portugal, aqui na Hungria, mais precisamente, em Budapeste não houveram grande manifestações… ao contrário do que se passou a alguns meses quando cá cheguei… mas isso devido à contestação que, na altura, havia contra o governo. Pode-se dizer que os húngaros não estão para “brincadeiras”.
O Carnaval, que é um período de festas que tem as suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, começa no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. É um período marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. Aqui em Budapeste este período parece ter sido saqueado.
Sendo assim, o meu ”Karnevál”, resumiu-se “apenas” a uma festa que organizaram aqui no TF, a universidade onde estou a estudar. Apesar de o Carnaval não parecer ter grande importância na cultura húngara, não sendo dada sequer tolerância de ponto (como em Portugal), nesta festa todos se mascararam e até de forma muito original, desde Cleópatras a E.T.’s, houve de tudo um pouco.
Quanto aí, pelo que soube, este ano não foi muito diferente dos anos anteriores… alguns não ligam muito à festa, e outros não vêm o momento de chegar o próximo Carnaval… Cada um à sua maneira, viveu o Carnaval.
Já que assim não pago o correio, aproveito, e em especial para as pessoas que me são mais próximas, para deixar os meus cumprimentos com um “até já”…




Élio Silva, "correspondente" na Hungria - um abraço até ao teu regresso

11 de Fevereiro - Dia Mundial do Doente

A doença assistida

No dia 11 de Fevereiro o Grupo de Jovens celebrou este dia conforme tem vindo a fazer já à alguns anos, enquanto de um lado se decidia o que fazer com o principio da vida, nós grupo pensávamos e organizávamo-nos com os ministros extraordinários da comunhão para visitar os cerca de 60 doentes identificados e visitados pelos ministros extraordinários da comunhão, estes levam todos os Domingos Cristo Ressuscitado através da comunhão, o Grupo de Jovens apenas reforçou esta comunhão levando um pouco da sua juventude e alegria, através de uma flor entregue e também da oração inscrita em uma pagela assinada pelo nosso pároco.
São gestos simples que aos olhos da humanidade indiferente nada parecem valer, mas para quem está doente encamado ou é idoso, valem mesmo muito, os jovens estão sensíveis a estes gestos, falta-lhes muitas vezes a coragem para os praticar, por isso é que é preciso cada vez mais educar os nossos jovens para o serviço aos outros, um serviço voluntário e desinteressado, porque o único proveito que tiramos é o da aprendizagem.
A doença não implica só o doente mas sim todos quantos o rodeiam, por isso é que este serviço deve ser feito sempre com o objectivo de acompanhar e ajudar quem está doente como quem o assiste, a doença não deve ser encarada como um castigo, um fardo que não merecemos carregar, para quem pratica o voluntariado a doença é uma escola de vida, quantas vezes vamos com o intuito de ajudar e saímos de junto do doente como se este não precisa-se de nada e nós de tudo, é admirável o cuidado que muitos têm com os doentes, mas também é triste ver quantos não são visitados, este é um cuidado ao qual não devemos estar alheios, quem não tem um avô ou avó, um pai ou mãe, um amigo ou vizinho para visitar, não lamentemos como se de uma desgraça se tratasse, partilhemos a vida para que ninguém diga não tive quem me amasse.